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O nosso di@ d@s namorad@s

Então é Natal
E o que você fez?
O ano termina e nasce outra vez

Então é Natal...
(...)

Ihhhh... Festa errada!

BEEEM errada mesmo!


Enfim, voltando para o dia certo da coisa...

Sabe quando você pensa (e pensa de novo para ter certeza) e continua pensando porque é mais forte do que você? E quando vem aquele riso bobo no meio do meio só porque você estava (ops, está, sei que está) pensando,.. Mas pensa, pensa (e pensa tanto) em que (ou seria melhor perguntar quem?)
Então, eu to meio assim, pensando, sonhando e sorrindo.

É um sorriso bobo que surge no meio do nada, simplesmente por lembrar de algo como uma conversa, uma brincadeira, ou um passeio no parque. Se tem um como / porque eu não sei explicar, me perdi na imensidão do teu sorriso e não marquei o dia, nem hora e lugar! Por isso, não sei dizer nem quando, só sei dizer que é agora!

Você abre os olhos, todos os dias a mesma coisa (mesmo que tu fuja das rotinas), mas você abre os olhos, se espreguiça (alguns enrolam um pouco mais, outros nem tanto), levanta, toma banho (ou não), toma café da manhã e sai de casa. A partir deste segundo, você está SIM suscetível a se apaixonar... Porém, você não sabe quando ou como isso vai acontecer (mas fique certo, ISSO VAI ACONTECER!).

E comigo não foi diferente... Tinha tudo programado para aquele dia (que de verdade, nem lembro o que era de TÃO importante assim!), na verdade eu não sabia, mas o que eu mais esperava, o mais importante de tudo aconteceria aquele dia e de uma forma que eu não estava esperando. Foi numa noite normal, em uma conversa normal, por assim dizer, e então você sorrio (mas eu acho que o certo é, você me fez sorrir) e aí... Bom aí vieram esses dias e semanas e meses... E hoje oito meses depois daquele primeiro sorriso a gente tem o primeiro dia das namoradas, tá, tá... Você vai falar "mas não começamos a namorar naquele primeiro sorriso" eu sei, foram dias e semaaanas, vendo você sorrir e sorrindo junto.

Mas hoje, é nosso primeiro dia das namoradas juntas, quera estar bem pertinho, te abraçar, te fazer sorrir, beijar a pontinha do seu nariz, te deixar vermelha, mas vc com certeza faria isso primeiro, então, só quero mesmo, segurar nas suas mãos e me perder na imensidão do seu olhar, navegar nesse sorriso e te fazer a pessoa mais feliz que eu puder fazer.

E o que eu posso dizer sobre aquele dia? Bom tinha sim algo acontecendo! Tinha não, TEM algo acontecendo! Foi assim tão fácil me apaixonar pelo teu sorriso... E está sendo muito fácil continuar assim, entregue (e bem, não) e FELIZ! Você me faz bem e teu sorriso ilumina meus dias. E quer saber o que mais? Tua inteligência me encanta, mas teu sorriso, ahh teu sorriso, esse me fascina e teus olhos? Sem palavras para a imensidão que eles são, me perco nos olhos de tal forma que quero navegar nesse olhar para todo o sempre na minha vida.

Que seja eterno... Porque como diz a música: "é simples ser feliz, difícil mesmo é ser tão simples assim!" Então, vamos continuar na simplicidade que a felicidade será sempre nossa aliada!! E como eu sempre eu digo (de novo da música) "vamos tentar até quarta" e até quarta e a outra quarta e consequentemente até quarta.


AMO você e FELIZ DIA DAS NAMORADAS!

E mais uma vez (porque será que faço isso?): Fazendo da 'Lagoa' meu confessionário...

Não sei exatamente o que escrever. Mas to sentindo vontade de deixar os dedos dedilharem o teclado e escreverem o que eles mesmo quiserem, sem pensar, sem questionar o porquê...

(...)

Alguns (muitos) anos atrás meu pai foi embora, na época ele tinha mais dois filhos com a (então) atual esposa dele. Ele mudou de cidade e nunca mais nos falamos, coisa que naquele começo foi bem difícil, porque meu pai era para mim o "super pai herói" (como acho que é para muita filha / filho).
Lembro das vezes em que ele parava o tiozinho do picolé (vulgo picolézeiro) e deixava que nós (eu, meus primos e meus vizinhos) pegássemos quantos picolés quiséssemos. E os passeios para andar de bike / patins e todos os meus gostos que ele sempre fez.
E o fato dele ter ido embora, nunca ligado, deixou em mim uma marca muito grande, profunda. Só eu sei o tanto que senti falta, talvez, as pessoas que conviviam comigo naquela época soubesse, tenha percebido, mas não me lembro se alguém alguma vez comentou alguma coisa.
O fato é que, alguns anos depois disso, eu já namorava, já levava uma vida diferente daquela menina de quando ele tinha ido embora, mas aquela falta, aquele buraco que ele deixou nunca foi (novamente) preenchido. Então, ouvindo um e outro, resolvi escutar alguns conselhos e liguei para ele, e ouvi uma frase que ficou cravada no peito durante MUITOS anos, qual frase? Ah! sim: "eu não tenho nenhuma filha em Campo Grande!" (como assim, o que eu era "então"?).
Posso dizer com toda certeza, ouvir aquilo doeu muito mais de quando ele tinha ido embora, doeu mais do que a vez que ele me bateu e doeu muito mais ainda por eu ter passado por cima de um orgulho que eu tinha para ter ligado. Foi uma das piores frases que ouvi na vida, mas né. A vida continua; e continuou!

(...)

Anos mais tarde, ele voltou para a cidade, não por livre e espontânea vontade, mas porque alguém o trouxe, porque ele, os filhos e a mulher dele estavam passando uma situação bem crítica na cidade, então o irmão dele o trouxe de volta. Mas aí é que entra o problema (o GRANDE problema!), que ele tinha problemas com cigarros / bebida isso eu sempre soube, porque assim como tenho na memória a imagem do picolézeiro da minha infância, lembro também as vezes em que ele vontade para casa (do bar) trançando as pernas de bêbado, (e também) das confusões que ele arrumava porque sempre bebia demais, e eu não sei se de certa forma me tornei / sou (um pouco (ou muito)) amarga por ele ter ido embora, por nunca ter me procurado, por ter dito que eu não era filha, por 'n' motivos, ... O fato é: quando ele voltou, eu não conseguia reconhecer naquele homem debilitado por seu vício o meu pai, aquele homem que um dia num passado (que parecia MUITO distante) me levou nos parques, para andar de bike, me levou para conhecer o Pantanal, viajou comigo várias (e várias vezes). Aquele, era um estranho (e porque, ah! Claro né... Eu não podia me sentir mal, triste e tudo mais mesmo que tenha ouvido que não era filha dele).
O perdão, você esquece... Mas naquela época, eu não conseguia perdoar e continuei vivendo minha vida, que acabou me levando para bem longe da cidade. Anos mais tarde quando eu finalmente voltei, de novo (e de novo) veio a cobrança das outras pessoas "é teu pai, está doente e precisa de auxílio!".

(...)

Tá! Mas e quanto a mim? Eu era MESMO obrigada a ouvir as coisas e ficar calada e aceitar numa boa porque ele "era meu pai?" Não e não, né! Mas (a vida / destino / Deus / a história) assim quis e acabamos nos reaproximando (novamente). E, esse nosso encontro, posso dizer que não choveu rosas e flores... Foram lágrimas, cobranças e descarrego. Tirei tudo fora o que estava no meu peito, lavei a alma (como dizem), falei tudo aquilo que eu guardei durante o que? (dez anos!? Muito tempo para guardar as coisas dentro de si, não é não?!) Eu chorei, ele também... Mas mesmo assim, ainda ofereci ajuda, se ele quisesse sair daquela vida que estava levando, se quisesse mudar, melhorar, eu ajudaria. Não obtive resposta dele, continuei no rumo da minha vida... E de novo, nos encontramos, lembro bem desse encontro, porque (acho) que o que eu tinha falado para ele, causou algum impacto, ele foi me ver, e ali estava ele, da mesma forma que eu me lembrava de quando ele tinha ido embora, bonito (gordo, aparência saudável), não bebia há meses... Senti orgulho (naquele momento). Chorei, mas dessa vez, as lágrimas eram de alegria. Não tinha muito como recuperar o tempo perdido, dez anos não eram bem dez dias... E alguns dias depois, ele se entregou novamente ao vício.
Tentei, argumentei, falei que ajudaria, mas nada... Ele dizia: "quero morrer e vou beber até o último dia da minha vida!".

(...)

Como ajudar alguém que não quer se ajudar?! Como?? (...) Esse foi realmente um grande dilema e desta vez, eu simplesmente deixei de mão, saí de fininho, argumentei e ele não quis ouvir, então falei "não vou ficar aqui e tentar ajudar quem não quer ser ajudado, vou dar apoio aos seus filhos, coisa que você deveria fazer, não se preocupe comigo, eu não mudo mais, já to calejada, mas eles, são crianças e precisam da presença do pai na vida deles... É isso mesmo que quer ensinar como certo para eles? Morrer de tanto beber dentro de um bar?" E aquela, foi nossa última conversa.

(...)

A perda...

.
.
.

O que falar quando se perde algo precioso, algo valioso? No meu coração eu já tinha perdido (e duas vezes)... Achei que não me abalaria, demorei a chorar, demorei a sentir, mas quando deixei as emoções tomarem conta, chorei (e não foi pouco), senti muito, me culpei muito mais... Afinal, nossa última conversa não tinha sido lá tão amigável. E o pior de tudo isso, foi passar por este momento sozinha, as pessoas sempre me viram como forte "você é forte, você é corajosa!" (sempre ouvi isso), mas o que algumas nunca percebeu que sou sim, não nego, mas que eu também preciso de um ombro amigo para chorar, também preciso de alguém que me faça carinho, que cuide, que se preocupe, tanto quero mostrar que não sou tão forte assim e também quero ter o direito de... de ser fraca (e ponto!). Eu choro (e MUITO!).
O dia foi tranquilo, amigável, mas lá no fundo, apesar de todas as risadas que dei hoje, eu senti uma falta incrível, afinal, hoje ele faria aniversário... Mas de quem afinal eu sinto falta?

(...)

Aí esta o ponto, estou de luto, triste e (acho) que sempre vou sentir falta é daquele lá atrás... Aquele que eu entrava embaixo do tanque e pegava um graveto e "fingia" conversar no telefone com ele e quando saía de lá eu falava: "Vó faz macarrão que meu pai vem almoçar hoje!" (e ele estava viajando, geralmente tinha um mês ou mais, e às vezes ficávamos uma semana sem nos falar), mas... Chegava a hora do almoço e ele entrava em casa falando: "dona Salvadora sobrou comida para eu almoçar? Estou com fome!"

Neste momento? As lágrimas rolam... E rolam soltas lembrando dessas cenas. E por esta pessoa que estou de luto, por esta pessoa que choro. Não foi um final muito bom, pelo menos eu nunca vi aquele como um final merecido, mas...

Sentirei saudades (sempre). Saudades eterna, mas é hora da despedida:
Descanse em paz...


Não, eu não quero um amor! (não ainda...)



Como eu disse definitivamente eu não quero um amor, ah não mesmo (não ainda)... Eu quero muita coisa antes do amor (e talvez) esse seja o meu erro, mas não vou desistir, não até encontrar!




Quero primeiro olhar nos olhos, conversar, me encantar e rir...

Me sentir envergonhada, chegar bem de mansinho, perder a timidez e, e... Ah não... E voltar a estaca zero (ahhh... Porque eu vou ter vergonha nessa hora), então tentar de novo - olhar, rir - e dessa vez conversar. Ah! E que conversa...


Trocar sorrisos (como se fosse uma maratona de quem ri mais), compartilhar histórias, viver momentos... Flertar, ah!! Sim, isso mesmo flertar!

Um, dois, três (talvez quatro) encontros ou passeios, momentos ao ar livre, cinema compartilhado... E então o passear de mãos dadas, ah sim!



Passear de mãos dadas...

Nesse estágio é algo tão gostoso, o toque, a sensação dos dedos ENTRELAÇADOS...



E claro, o BEIJO!



E depois tem o apresentar aos amigos, claro, os amigos fazem parte das nossas vidas, nada melhor que compartilhar então bons momentos, acontecimentos e claro, pessoas que aos poucos estão se tornando especiais.



Fazer as malas, viajar juntas... Pegar estrada, conhecer uma praia, castelinhos na areia da areia... Escrever meu nome e o dela. Nosso nome juntos.



Um revigorante banho de cachoeira, sem esquecer (é claro) de deitar na grama, admirar as estrelas e tentar ver animais nas nuvens, os risos serão intermináveis, as histórias também...


Quero dar a chave da minha casa para ela vir quando sentir vontade... Convida-la para jantar e fazer um jantar à luz de velas. E num dia de sol, almoçar na piscina.

Apresentar para a família, levar ela para conhecer minha avó, meus sobrinhos... E ser apresentada a família dela, conhecer minha sogra e cunhadas (os) (será?).

Rir muito e conversar mais ainda... Fazer planos, realizar sonhos. Flertar pelos risos, troca de olhares e mãos dadas... Sim, é isso o que eu quero!!




E só então, depois de tudo isso... Chamar de amor. Para que ela seja verdadeiramente o meu AMOR. Porque eu tenho certeza, depois de tudo isso (tantas histórias vividas e risos compartilhados) assim como eu a terei cativado, ela vai ter feito o mesmo comigo e, então seremos única uma para a outra em milhões e milhões de estrelas. E ela, conhecerá meus passos e saberá sempre quando estou chegando.




Mas eu acho que é isso tudo é exatamente o que as pessoas NÃO querem. No meu ponto de vista, já querem pular para a parte do amor, sem passar por nada disso antes. Se um dia encontrar, vou fazer funcionar (e vai dar certo!)




~ Lya Campozano

Mais uma (s) "dessa vez" do PR...

Quem me conhece (ou acompanha) a Lagoa, leu um texto  no qual expressei todo meu DESAMOR por SP
A cidade era isso ou aquilo, tinha a "tal" da poluição por onde quer que olhasse, aquelas buzinas, metrô, lotação, trem... E um monte de outras coisas que podem ser lidas no texto:

"Mais uma (s) de SP..." (no qual, até hoje eu não entendo o porque desse "(s)" no título sendo que foi a primeira postagem a falar sobre a cidade.... Vai entender a cabeça de quem escreveu este texto... Oops, a cabeça foi a minha, vai entender minha cabeça. E só para manter o "padrão" este título também terá o "(s)"). :P


Mas falando, hoje já faz dois anos que saí de SP e nesses dois anos, muitas viagens e muita coisa aconteceu... Se sinto falta de lá?! Sim, muita falta... Se era realmente verdade que eu não gostava de SP. Não, isso é a mais pura MeNtiRa!! ahaahhaa... Mas este texto, não é para falar de SP e sim de meu novo endereço, minha mais nova (nem tão nova assim, afinal já fazem: 365 dias; ou 52 semanas e 1 dia; ou apenas 1 ano!).


O que afinal vim fazer aqui??
Esta foi a pergunta que mais ouvi nesses 365 dias (vou tratá-lo assim, pois, parece tão mais tempo falar 365 dias em relação à 1 ano).

E as respostas variam de acordo com o humor (ou tempo), ou ainda com o local (pessoa).
(vamos citá-las):

* Vim sentir (conhecer) o frio de verdade;
* Vim estudar / Trabalhar (tentar uma vida diferente em outra cidade);
* Vim porque gosto de viajar e queria conhecer o Sul do Brasil;
* Vim porque deu vontade de fazer as malas (sem olhar para trás) e vir;
* Vim porque aqui tinha o curso específico que eu quero / queria fazer;
* Vim porque é uma cidade grande e eu gosto de cidades grandes;
* Vim porque todos falavam: "É a Europa do Brasil" e eu como viajante nata queria conhecer esta "Europa Brasileira!"
* Vim porque diziam que era (é "será mesmo?!") a cidade mais limpa do País;
* Vim porque é uma as cidades (dizem) que tem o melhor custo benefício;
* Vim porque li no jornal (ou assisti / ouvi) que aqui tinha melhores oportunidades de emprego;
* Vim porque é perto da Praia e de outros lugares que ainda quero conhecer;
* Vim porque era Destino eu estar em Curitiba no ano de 2013;

* MAS, o importante de tudo: - Vim porque eu simplesmente queria vir. Eu queria conhecer a cidade, queria sentir o frio da capital mais fria do Brasil, queria ser diferente dos que planejam e não conseguem cumprir. Vim porque decidi um dia que sentiria pela vida o gosto da liberdade e de braços abertos e sorrisos no rosto eu sairia para conhecer / amar pessoas, novas culturas, novos estilos, novos e sempre novos... Mantendo os velhos (antigos / passado) sempre aqui comigo no coração.


Lembro como se fosse ontem (ou hoje, tanto faz), a sensação de entusiasmo, de medo (sim, tinha medo daqui), não foi a mesma sensação quando estava chegando em SP (aquela foi a primeira viagem para longe, para morar, as outras tinham sido apenas passeios rápidos e não muito longes, mas ao chegar naquela imensa rodoviária, onde eu não sabia para qual lado ir e o que fazer, foi extremamente angustiante), aqui foi diferente... Foi uma sensação de... "de que mesmo é aquela sensação?"...

O avião começou a taxiar na pista, minhas expectativas eram muitas, eu não sabia o que encontraria (como ou quem), mas sabia de uma coisa, estava feliz. Sorria e as estrelas, sorriam de volta.
Estranho pensar assim, mas quando saí da minha cidade (aquela menina "sim, eu era uma menina", 23 anos na mala (ou nas costas) e sonhos "muitos SONHOS", uma menina que não sabia o certo do errado, que ainda não tinha chorado o suficiente, "tá eu chorei, bastante... Mas não me sentia assim na época", uma menina que achava que precisava de outros / outras para ser feliz, uma menina que ainda acreditava em contos de fadas e achava que a vida era um. Alguém que não comia isso ou aquilo "porque não era isso ou aquilo", rss.) eu dizia o seguinte: "Vou para onde eu for, quando tudo estiver certo, quando eu conquistar tudo o que quero vou voltar. Aqui é meu lar, Campo Grande é minha casa. E no final de tudo é para cá que voltarei!".

Era essa a minha fala. (mas não foi bem assim).

Hoje eu vejo, com outros olhos e mais idades nas costas (ou na mala) que não foi bem assim... Quando fui para SP eu estava FUGINDO. Sim, exatamente isso. Fugindo de mim mesma, fugindo dos problemas, fugindo das coisas horríveis que ali tinham acontecido e que eu tola, tinha deixado guardado durante anos, ali só ferindo e machucando. Fugindo das pessoas ruins (como se em todo o lugar não houvesse pessoas ruins), eu estava fugindo, queria esquecer e achava que se parasse de pensar no assunto, talvez eu esquecesse, talvez... Talvez, eu esquecesse de um tal forma que pensasse que aquilo era / foi mentira, que não aconteceu... Mas aconteceu! E as coisas em mim (e para mim) só mudaram depois que eu DESABAFEI(aqui mesmo na Lagoa, basta clicar no link), me abri, contei e... Chorei. Por pensar que teria esquecido, por pensar que nunca existiu, mas aquelas lágrimas me fizeram forte, me fizeram MULHER. Hoje, lembro da menina que fui, dos sonhos que tinha e NÃO, jamais abandonaria meus sonhos!! Eu corro atrás para conquistá-los, subo e desço, onde que que eu vá é em busca de realização dos meus sonhos... Aquela menina que um dia fui, está aqui dentro, não a deixei morrer, a menina e a mulher hoje é uma só e por isso, tenho certeza de que estou / sou FELIZ!


Ao chegar aqui, um sentimento de "cheguei em casa" tomou conta de todo meu ser. Como se eu tivesse andado o mundo (que na verdade foram só alguns Estados do Brasil) buscando por este sentimento. Encontrei aqui meu NOVO lar... Se é temporário, eu não sei, se vai ser para sempre... Eu também não sei... Só sei que enquanto estou por aqui, estou curtindo ao máximo o que posso e fazendo o que mais gosto: "Conhecendo culturas, fazendo amigos e, simplesmente SORRINDO!".

Mas também para falar deste ANO, ou melhor destes 365 dias, tenho que voltar a fita (ainda na era da fita cassete, ahaha!). Lembro do desembarque, de tudo o que era dif... NORMAL, aeroportos são sempre iguais, a única coisa que difere são os nomes nas placas de informação (e localização) e a distância dos banheiros!!

Chegando no centro (da cidade mais limpa do Brasil) a primeira coisa que vi (fiquei pasma) foi um ser jogando uma latinha em um canteiro de flores bem na minha frente!!
E depois disso (talvez seja culpa do lugar escolhido), em volta do hotel tinham pessoas (sim, nunca imaginei isso, pois isso não era falado quando se falava da cidade nos Jornais, Revistas, Internet), SIM, PESSOAS dormindo no chão e no FRIO... Ah! Sim, o frio que eu tanto queria sentir, estava sentindo!!

No dia seguinte, fui no apartamento que eu tinha alugado (e pasmem "ou não", aluguei pelo Bom Negócio, e
diferente de muitos casos que ouvi (graças à Deus) deu tudo certo!). O apartamento era lindo e tinha uma vista incrível (que depois eu comecei a dizer: "Vista do meu apartamento no 3º andar").

O bairro em si é bem grande, no primeiro dia andei o dia inteiro, tentando me "situar" na nova vizinhança. Achei estranho (MUITO estranho) o fato de passar na rua, cumprimentar as pessoas e nada, nenhuma resposta. Mas continuei.
Arrumei um emprego (desses temporários, tanto para não ficar sem nada para fazer, como para conhecer). E foi ali que ouvi a primeira vez a pergunta: "- Mas o que você veio fazer em Curitiba?", e a responsável por esta pergunta é hoje minha amiga... Descobrimos muita coisa em comum (ou nem tanta assim), mas foi esses risos e o tempo que nos tornaram amigas! E assim a menina mais "louquinha" que conheço (no bom sentido, claro) na cidade é minha amiga... E aos poucos fomos nos tornando parceiras de risos e principalmente de finais de semana. Fazíamos várias coisas juntas, nos divertíamos sem igual... (até ela resolver voltar para a cidade onde os pais dela moram).



Não demorou muito (não sei se por qualificação ou persistência) e logo arrumei um emprego dos sonhos! Fazia o que eu gostava, o que estudei em vários cursos para saber / aprender, foi uma das melhores coisas que aconteceu... E ali, daquele ambiente, eu tirei (ou ela tirou de mim) mais uma AMIZADE. No princípio, não havia ninguém e depois já tinham duas... "Na verdade três (que eu pulei um para falar daqui a pouco)", amigas / amigo. Ela com o jeito carismático e de certa forma acolhedor. Fizemos uma amizade tão rápido quanto somar (2+2). Saímos, andamos, passeamos e depois (de volta) ao trabalho! Almoçávamos juntas... Era (não É) uma cumplicidade de verdade!!
E depois, vieram os pães de queijo... Ah! Que delícia!! :P (autênticos mineiros, não tinham como não ser bons). E eu conheci a família dela (que de certa forma ela dividiu comigo!), adorei (ADORO) cada momento que passamos juntas, os risos, as brincadeiras, as receitas e nossos jantares de finais de semana, pode ser pizza, pão de queijo, frango grelhado, qualquer coisa... Nós fazemos uma festa e todas (mãe/amiga, filhas/amigas e eu) SEMPRE se divertem.

E tem o amigo... De todas as horas!! Quando me mudei para o prédio era só eu. Alguns dias depois ele chegou. Mas não conversávamos... Até que um dia, começamos a conversar e rir e descobrimos coisas em comum... Ele é lá de cima, gosto dele porque me "ajuda" a corrigir as pessoas. Eu sou do Mato Grosso (ah! Do mesmo lugar da Lya, NÃO, ela é do MS (Mato Grosso do Sul) e eu do Mato Grosso... Mas é a mesma coisa! Não, não é a mesma coisa!). Nossa amizade é cômica, rimos um monte juntos (ou um do outro) e sem falar é claro, nos gostos em comum... ele também gosta do verdinho (não, não estou falando de maconha!), o Tereré (e pessoal do SUL é TererÉ " tem uma letra 'e' com acento AGUDO, o som é ABERTO: "éééééé"). Vizinhos de porta nós praticamente juntamos minha casa com a dele e fizemos juntos uma mesma cozinha, comida feita aqui é para ele e para mim, comida feita lá é ao contrário, ahaha, para mim e para ele!

Ah! E tem também os meus vizinhos... Os gringos, rss... Muito legais e super receptivos... Acho que essa cidade tem gente de todos os lugares... O que eu achava de mais estranho, na verdade era: ONDE ESTÃO OS CURITIBANOS?! Porque não consigo fazer amizades com eles? Meus amigos eram: Catarinense, Mineiras e Mato Grossense. Mas cadê o povo daqui?! Me perguntava e os via, porém eles eram SÃO muito fechados e pouco receptivos a amizade (era tudo o que eu pensava).

Depois de um tempo, você se acostuma... E eu acostumei a esse jeito meio 'chucro' deles... E então, veio a oportunidade de um sonho antigo... Tive dúvidas, pensei, re-pensei a escolha. Mas resolvi arriscar!! E como uma bela canção: "MILAGRES acontecem quando a gente vai a luta!".

E ACONTECEU!! ;) Eu estava em uma universidade pública FEDERAL. =D



E assim, estou na universidade! Estudando e fazendo novos amigos...
E pelos corredores da universidade andando ao lado de Nordestina, Baiano, Paranaenses, Paulistano e por fim UMA Curitibana, rss. Sextas marcadas por nossos desastrosos passeios... E risos, muitos risos!! E claro, estudos... E balas e chocolates e almoços no RU... Quantas histórias esse prédio não esconde... E na diversão com os amigos, o que conta são as risadas um do outro e todos de um! Adoro a companhia e a risada com eles!!

E claro, não poderia deixar de comentar o quão MARAVILHOSO, esplêndido e MÁGICO foi o show do "Teatro Mágico"... Conheci pessoas que partilham comigo o mesmo amor pela trupe! Pessoas que me fizeram rir e que as conversas serviram para conseguir aguentar a chegada da data! Foi meu terceiro / quinto show da trupe, mas este realmente vai ficar na memória!! As doze, (isso mesmo DOZE) horas de fila, aquele riso, alegria contagiante!! Simplesmente sem palavras para tanta emoção...

E depois disso tudo, depois de 365 dias estou começando (veja bem, COMEÇANDO) depois de um ano a perder aquela impressão que eu tinha das pessoas daqui. Ainda vai demorar um pouco, mas acredito que eles não são tão ruins assim como eu achei que era. E um ano depois de ter pisado aqui pela primeira vez, tenho certeza de uma coisa: "Estou FELIZ! Estou no lugar certo, no momento PERFEITO!"... Então: "Vam'bora lá curtir!".


Ah! Sim... Faltou uma coisa:
Quanto ao frio?? ... Bom, ano passado foi tanto frio que chegou a nevar, se senti TOOOODO aquele frio?! Sim, com certeza!! E na faculdade a professora disse: "Agora entendi o porque da touca e do casaco!"... =D
Este ano?! O frio ainda não começou (não de VERDADE), mas estou AMANDO cada dia que passa este ventinho gelado! Minha opinião:


"A cidade é linda! As pessoas são fechadas e o frio... Ah! O frio a gente sente, se espreguiça e continua fazendo as coisas!!"




FIM?! ...
Nãooo, ainda tem muita, MUITA história para rolar!! Vamos lá VIVER... E que venham muitos e MUITOS mais: 365 dias!

ps. E sem falar nos novos AMIGOS que a cada dia estou conhecendo... 
- Corre... Corre... Corre... É o nosso bus. (meia hora depois):
- Mas onde estamos?!
- Ah! Não acredito!!! Você fez eu correr a toa, meu celular caio no chão, na poça d'água e pra pegar o bus errado! Nunca mais acredito em você, rss...
Depois teve a pizza, com a amiga e a criança linda... E o jogo de RPG (adorei)...

Acho que já disse que estou APAIXONADA pela cidade?! Se não disse ainda, vou dizer: "- Curitiba! Estou apaixonada por você!". E por falar em novos amigos: "Amanhã vamos comemorar com vinho?!" ;)

ps². Adorei aquela criança que não fala com ninguém (pelo menos foi isso o que os pais disseram) e me ACORDOU com um abraço e um beijo no rosto!!


E, dois pontos (finais) para então encerrar:
- SAUDADES, sempre sinto da família, dos meus meninos (meus sobrinhos lindos e o Guili, sim, aquele que ganhou um texto como presente de aniversário). E eles, não estão longe!! Eles estão sempre comigo, no CORAÇÃO.

- Minha tattoo:


>> Que no fundo é simples ser feliz; Difícil mesmo é ser tão simples assim.
O Teatro Mágico.

O que eu sinto por você Guili...

Desta vez... Fugindo um pouco ao tema do Blog um pouco, mais como às vezes faço daqui um diário também, não tinha melhor lugar para expressar com palavras este sentimento, pensei em escrever em outro lugar, mais aqui é o Blog, minha (nossa e de quem acompanha) Lagoa! Resolvi por escrever aqui mesmo.
Como diz Osvaldo Montenegro "Que a pessoa que amo seja para sempre amado mesmo que distante..." Eu amo tanto aquele menino, que sinto uma dor forte no peito que chega a machucar... Mais essa dor tem nome, é uma dor somente por não estar com ele nesse momento de sua vida, a dor da saudade!

Como tudo começou (há exatos dez anos e nove meses atrás)...


- Tem certeza mesmo que não está grávida?! Isso tudo é sinal de que vem uma gravidez por aí! - disse minha avó.
- Não... Estou tomando remédio. - a mãe dele (minha tia).


Algumas semanas depois...

- É estou grávida mesmo! Não sei como aconteceu. Afinal eu tomo remédio.
- Que notícia maravilhosa! - todos.
- Eu avisei... - minha avó.

Alguns meses...

- É um menino!!! - mãe do bebê
- Que legal! Assim vocês terão um casal... - minha avó
- E como vai se chamar? - eu
- Vai se chamar Guilherme. - pai do bebê.
- Bem vindo Gui... - todos.
- É bem vindo Gui. - eu

Mais uns meses...

- Ele é lindo! - eu. (com lágrimas nos olhos)

NOTA: Quando segurei aquela criança, tão pequenininha em meus braços, quando o olhei, toquei seu rostinho delicado, foi amor a primeira vista. Lembro muito bem daquela sensação, foi tão bom. Ele era tão fofinho, tão inocente, tão meigo, tão singelo. Eu o queria para mim! Foi um amor que até então eu nunca tinha sentido por ninguém em toda minha vida. Senti que por ele eu faria qualquer coisa, que eu sempre o amaria!

Três meses depois...

- Tia pode deixar ele comigo, eu cuido. Faz o seguinte, a senhora dá mama para ele de noite e vai lá à igreja... Vou ficar com ele, e quando ele acordar de madrugada eu dou a mamadeira. E depois de manhã a senhora vem pra cá e dá mama de novo para ele... - eu.
- Tem certeza? - mãe dele.
- Claro... Eu cuido dele! (Esta foi só a primeira de inumeráveis noites que dividi minha cama com ele, no começo dava numa boa, cama de solteiro eu e um bebê, mais ele foi crescendo e foi ficando apertado... Mesmo tendo outras camas em casa, ele gostava de dormir comigo)

Nove meses depois...

- É pique, é pique... Feliz aniversário meu bebezinho!
- eu com ele no colo.

NOTA: Durante um momento na festa eu o peguei no colo, e sai com ele... Conversando e brincando e disse (é claro que ele não entendeu muito, néh)

- Meu Guili, eu amo você, nunca acredite em quem disser o contrário! (primeira vez que usei o apelido "Guili")

Três anos depois...

Ele todo emburradinho, fazendo bico e cruzando os bracinhos no peito disse para alguém (não lembro quem)

- Eu um sô Guili nãum! (o "um" ele queria dizer não!)

NOTA: Por dentro eu ria, depois de um tempo do niver de um aninho ele entendeu que eu o chamava de Guili, mais não deixava ninguém o chamar assim! Eu nunca disse para ele só atender eu por este nome, mais algo na cabecinha dele inocente de anjo de Deus, o fez agir assim. Era uma festa, alegria só quando ele chegava a minha casa, ele corria e pulava no meu colo e eu o girava lá no alto. Ele ria e eu ria junto!

Ele agora com três aninhos...

- Isso tudo é porque você sempre gostou de criança, deixa só o Kadu nascer... Você vai querer só o mais novinho! - minha avó.

Setembro (mesmo ano)

- Nossa Ju... Ele é lindo demais... Parabéns viu! - eu.

...

- Guili vem cá ver o seu priminho! ... Olha ele é bem pequenininho, igualzinho como você era! Lindinho não é?
- É No. (Ah! Como eu amava aquele menino!)

...

- É vovózita acho que não saiu bem o planejado não é? O Kadu é meu primeiro sobrinho, é lindo demais! Mais o Guili é o Guili... Sempre será meu número um! - eu. (Minha avó rindo concorda.)

...

Depois do primeiro vieram mais três sobrinhos (e mês que vem, nasce mais um)... Amo os pequetitos, e ainda mais quando o Dudi (Kadu) fala:

- Tia Noo eu posso ir com você?
(É fofo né?!)
(O Guili ri e fala) - Porque ele te chama de tia?!
- Porque sou tia dele ué... Risos! (e cairam os três na gargalhada!)

A idade deles: Carlos Eduardo 6 anos; Vinícius 5 anos; Paulo César 4 anos e João Pedro 2 aninhos!
Todos foram bem recebidos pela tia coruja, mais o Guili... Continua sendo o amor maior!!!

...

Brincadeiras e traquinagens, passeios de bicicletas, patins e afins... Correr, ir ao parquinho, jogar bola, desenhar, ensiná-lo a desenhar no computador, contar histórias, passeios no shopping, cinemas, parques de diversões, apostas, carinho, amor, cuidado.

...

Sete anos...

- Noo eu te amoo muito! (sempre encho os olhos de lágrimas quando ele me diz isso!)

...

Nove anos...

Recebi uma proposta de trabalho, teria que estar em SP no dia 04 de Março para trabalhar. E com dor no coração, comprei a passagem para o dia anterior (niver dele). Eu brinquei muito com ele até o dia chegar. Ligava todos os dias... Então no dia:

Infelizmente não tive coragem de ir a casa dele no dia da partida, se eu fosse... Não teria viajado, então liguei, com lágrimas nos olhos e uma dor até então nunca sentida no coração!

- Parabéns pra você meu amorzinho! Você sabe que a Noo te ama muito não sabe?!
- Eu também te amo muito!
- Guili a Noo vai fazer uma viagem... Vou morar em outra cidade, e vai demorar um pouco para eu voltar, mais nunca eu vou esquecer você viu. NUNCA!
- Tá bom Noo.
- Vou te ligar sempre que der. E quando você sentir saudades lembre-se de tudo que já passamos juntos e das brincadeiras e pense em mim, com certeza, estarei pensando em você! Eu te Amo muito viu!
- Eu também te amo.
- Vou sentir muitas saudades...

(Ele rindo diz) - Noo sabe por que você escolheu viajar hoje?
(Sem entender ainda a inocência da criança eu disse, ainda com lágrimas nos olhos) - Não por quê?
- Porque hoje é meu aniversário! E você vai me trazer um presente de lá!
(Que lindo... Mal sabia ele o quanto era a distancia eu disse) - É sim Guili. Vou trazer um presente para você meu amor! ... (Despedi-me dele não queria que ele soubesse o quanto eu chorava, se eu falasse mais um minuto, desistiria de vez da viagem)

Sete meses depois...

- Tia eu consegui a folga, vou no sábado de manhã e volto na segunda de madrugada. Não avisa ninguém, mais leva todo mundo lá na casa da vó. Quero fazer uma surpresa principalmente pro Guili e para a vó! - eu
- Eles vão ficar muito felizes No!­ - tia Rose.

O re-encontro...

Ele chegou e veio correndo e pulou no meu colo, eu o abraçava e chorava ao mesmo tempo. Ficamos o dia inteiro grudados um no outro. Conversamos muito, ele ria, eu ria. Era nítido o quanto eu estava feliz!

Final da noite...

- No vai doer tanto em você como em mim, mais eu preciso ir embora, meus pais já vão para casa! (Noooossa como um menino de nove anos fala uma coisa assim, quase chorei!).
- Tudo bem Guili. Vai pra casa tá! E aí, gostou do presente de aniversário?
- AMEI... (disse rindo).
- Eu te amo viu!
- Eu também te amo MUITOOOOOOOOOOOOOO! - ele ( e saiu correndo).

Natal e Ano Novo...

Cheguei lá em minha casa e no outro dia ele foi lá... Ele estava tão lindo! Meu amorzinho... Meu príncipe! Corri e abracei, beijei e ele ficou comigo o tempo todo (de novo). Passei quase um mês em casa, e meus momentos foram todos dele!

Ele filmou, tirou fotos, fez caretas, brincamos juntos, rimos, jogamos... Ah como eu o amo!!!


- Porque você não volta a morar aqui?
- Guili eu fui morar lá em São Paulo porque fui fazer faculdade. Aqui não tem o curso!
- E qual é?
- Jogos Digitais!
- Faz um jogo pra mim?!
- Sim eu faço como você quer?
- De luta!
(rindo eu disse) - Mais vai demorar, a faculdade são três anos!
- Eu esperoooo!

Jogamos wii, fomos ao shopping, brincamos de correr, de pegar, de pular, jogamos no PC, ele passou madrugadas acordado porque queria ficar comigo (lindoo).

...

Conversa pelo telefone... (Já em SP)

- Eu já sei que curso quero fazer na faculdade!
- Ãnh!? Sério?!
- Arram sério!
- Me conta então qual é?
- Engenharia Mecatrônica.
- Uau que legal... Mais Guili você sabe o que é Engenharia Mecatrônica?
- É claro! É engenharia eletrônica de informática. Vou poder criar jogos para vídeo-game, vou trabalhar com programas de computação.
(eu ri e disse) - Ainda tem muito tempo até a faculdade afinal você ainda vai fazer DEZ anos mês que vem!
- Mas eu vou fazer! Meu pai vai me colocar no curso de informática também. E ai quando você criar o jogo para mim, eu vou transferir ele para o vídeo-game. (...)

... A conversa fluiu por duas horas!

...
Conversa por telefone (28/FEV/2011)

- Que saudades! E que milagre este celular estar ligado!
- É eu também estou com saudades, mais você não liga mais pra mim! Meu celular fica ligado o tempo todo...
- Eu já estava até na page do seu Orkut, ia te mandar um recado: "Liga esse celular", mais cai do cavalinho!
- Ele fica sempre ligado agora... Você que não liga mais.
- Ah!!! Eu não liguei porque não tinha mais crédito, coloquei crédito hoje e liguei.

- Humn então tá!
- E a festa? Fiquei sabendo que vai ser o maior festão da história... Que dia será?
(ele rindo respondeu) - É vai ser mesmo! Vai ser dia 13.
- Também né, o pai fazendo 50tão e o filho fazendo 10, tem que ser um festão mesmo!
- Olha e quando eu tiver fazendo 20 ele vai fazer 60... Ele vai ser velhinho!
- kkkkkkkkk
- No a vó disse que você vai mudar de cidade, é verdade? Para onde você vai agora?
- Estou querendo ir morar na praia!
- Mais e aí, você vai começar tudo de novo que você já começou? (Pára tudo! Como assim? Choquei!)
- Não se eu mudar mesmo, eu só vou dar continuidade Guili... Vou fazer a faculdade lá e trabalho também ué! E quando você vier me visitar poderemos ir à praia.
- Legal... Mais não vai deixar de fazer meu jogo viu!!!

... (mais uns 50 minutos de conversa) ...

- Preciso desligar vou tomar banho, ir ao trabalho!
- Tá tudo bem...
- Beijos
- Eu te amo No!
- Eu também te amo!

...

Agora um ano depois que sai de minha cidade para morar em SP, tem vezes que choro tanto de saudade, mais ele é minha força interior, sei que um dia ele vai estar de novo do meu lado fisicamente, porque ele está no meu coração sempre.

- Guili você é o meu maior tesouro! Quando você nasceu aprendi no momento em que te segurei nos braços pela primeira vez o significado do verdadeiro amor... Hoje posso dizer de boca cheia:
»» o AMOR é a reciprocidade de sentimentos verdadeiros entre duas pessoas! ««


- Não canso de dizer o quanto eu amo você! E sei que este meu amor é recíproco... Sei que você também sente falta, assim como eu... Sei que me ama! O vídeo é só algo para demonstrar o quanto amo você meu príncipe!

LEMBRE-SE: - Nunca acredite em alguém que disser que eu não amo você! Você é muito importante em minha vida!!!

E agora sim...

Parabéns para você meu príncipe... Desejo que seu dia seja repleto de alegria, amor e muita felicidade. Desejo que você brinque muito, que tenha curiosidades para descobrir esse mundo tão gigante! Saiba que mesmo estando longe e não podendo estar ao seu lado hoje, estou em seu coração! Sei que a vida não é só um mar de rosas, mais peço à Deus para que quando você tiver que tomar suas decisões você possa sempre seguir pelo caminho que vai trazer felicidade à você!

Conte sempre comigo... SEMPRE! Vou ser sempre sua Noo não importa o que aconteça. AMOR a gente não mede, a gente simplesmente dá... Eu dei o meu amor para você!

Enquanto eu viver amarei você meu amor!!!

Mais uma (s) de SP...


É agora eu começo mesmo acreditar naquele velho ditado que diz: "Depois do caos sempre vem à bonança!" Quase um ano depois daquele dia em que eu desembarquei na maior estação rodoviária (pelo menos até aquele momento). Lembro bem que estava ansiosa e eufórica por encontrar com minha amiga, querendo desbravar o novo mundo e conhecer (de fato) a tão falada Terra da Garoa.

Logo nos primeiros meses percebi "é aqui a vida é diferente", são boates, festas, tumultos, agitações, é tanta gente andando de um lado pro outro, gritando, correndo. Buzinas frenéticas, freios e bum-bum, coisas acontecendo, pessoas caindo, crianças chorando, o trem, o metro, a lotação. Tudo muito rápido, todo mundo estressado, luzes piscando, uma cidade que não dorme. Lado bom? Ah sim, este tem também... Apesar do cheiro ruim e das pessoas que vivem nos canteiros (na rua), "a velha SP" muito me agrada, lá onde ficam as construções, teatros, o jeito boêmio, cinemas, livrarias, mais teatros, centros históricos e culturais e, óbvio é claro... Como autêntica sapa da Lagoa as mulheres.

São elas belas, sorridentes, tímidas, ousadas, extrovertidas, amigas, marcantes, sedutoras, sexy, sonhadora, tatuadas, "estranhas", enfim mulheres em toda sua essência.

Algumas são fortes, decisivas, com um estilo próprio (Thatá essa foi pra você "mais não sabem nem andar em sua própria cidade [caos isso!]"); Tem aquelas inteligentes, curiosas, reservadas e (muito) enigmáticas como aquela mocinha (a dos cachinhos) que trocava e-mails comigo há mais de dois anos (é, o abraço demorou... Mas chegou); Ainda teve a recepção carinhosa de Van, pessoinha "special" (e o tucks, tucks, tucks...); O doce encontro regrado à uma dose de carinho, surpresa e admiração... Foi o dia ao lado de Segredo e Loba; A nova amizade Lê (pessoinha divertida e muito querida); O re-encontro com o sorriso, os costumes, a lembrança do nome "minha" B.A. (rss apesar dos tempos hein!?); ainda teve a menina dos olhos de gato compartilhando segredos (era um novo e desconhecido despontando)

E também teve a amizade verdadeira... Aquela que surgiu no caos, quando as coisas fugiram do controle, quando não estava bem, (re) descobri que um abraço, um beijo uma palavra fazem sim a diferença, fazem sentido. O encontro que tornou o que era virtual real, a amizade me fez e me faz muito bem (devo muito à ela), o carinho a preocupação, sonhos profissionais, vários são os motivos que nos aproximam, deixou de ser uma personagem (loirinha), é minha amiga Priscila (para mim, é mais gostoso Loirinha). Foi ela quem possibilitou a realização de um sonho "Conhecer o Mar" (pode ser visto na postagem http://umasapaforadalagoa.blogspot.com.br/duasemuma)

E foi assim nesse meio de conhecer que vieram as duas meninas carinhosas e simpáticas que conheci em São Paulo, pode-se dizer que estas foram às primeiras que eu conheci de fato, as outras já tinham certo contato virtualmente, mas eu sabia que as encontraria essas duas não... Simplesmente aconteceu, o novo emprego e um dia o almoço juntas e vários foram os risos e brincadeiras, e incrivelmente tinham gostos parecidos filmes e histórias... Ela de morena tornou-se ruiva e a outra com aquele sorriso encantador (sempre disse isso a ela)...

Daqui a poucos dias (04/Março/2011) completa-se um ano que aqui cheguei, muita coisa aconteceu boa /ruim, triste/alegre. Bateu saudades. É, saudades, deu vontade de desistir. Voltar correndo lá pro aconchego da vovó, ficar ao lado do meu príncipe (Guili Je N'aime que Toi), chorei muito (e muitas vezes), ri também. Lembrei dos filmes com gritaria (e pipoca), suco com pó de gelatina, os quatoOorze anos é Joanna você faz uma falta; Os sorrisos no escuro, a amizade de longa data, o carinho de irmão, o cuidado de amigo... Márcio você sempre será meu melhor amigo! E você que sempre teve tudo para dar errado (pelo menos é assim que fala), mas realizou teus sonhos, correu atrás dos objetivos e vive me chamando de "garotinha", Su tu és inesquecível. E ainda teve a cumplicidade, o suco de morango (com leite condensado, leite e algo mais "que era mesmo?"), a pizza de carne de sol, amiga pra todas as horas essa Ana Carla. A saudade daquela menina Docinho que ainda até hoje insiste em me chamar de "Little Butterfly", senti saudades do carinho que ele sempre teve comigo, era nítido o quanto gostava (sempre será Clodo). Saudades daquela moça que me fazia rir (e fazia mesmo) chegava a chorar de rir quando ela insistia em fazer a tal "performance" de bater os pezinho (achou que eu esqueceria é Lee?!), e as conversas e risos, caminhadas e baguncinhas com a que completava a trupe de três ("néh" Eliza!). Saudades eu sinto e sentirei...


"Um capítulo extra mais que ainda faz parte daqui (foi um sonho realizado), a cidade louca (nessa época, eu já dizia: "a cidade é chata, sem graça, barulhenta, fedida, estressante, feia, suja, poluída, uma selva de pedras isso aqui", mas enfim, o fato de estar aqui (bem mais perto) proporcionou-me o encontro com o passado, o sonho que foi deixado lá atrás, lembranças de sorrisos e promessas feitas, a dor (sendo superada). O encontro foi ótimo, te olhar nos olhos, abraçar, beijar, te ver corar, o ciúme da mamãe. Você é realmente Meu Anjo Lindo. Amei a recepção amorosa, tive medo ante ao encontro, a timidez presente enquanto caminhávamos lado-a-lado até sua casa, depois do beijo e do abraço de boas vindas. Mas depois, aquele rubor avermelhado que insistia em ficar na minha (e sua face) se foi. E ficaram risos, brincadeiras, carinho, atenção, cuidado, enfim... Nossa história. Desculpe tê-la feito chorar, poderia dizer mil e uma coisas mas me abstenho das palavras e digo: "Olhe em meus olhos e veja o meu arrependimento, desculpe-me!". Saiba que nunca vou deixar de dizer isso: "Ich Liebe Dich Gaia", o que temos será eterno, conte sempre comigo, sempre serei sua amiga!"


Outro sonho que na verdade pode-se dizer também que é um objetivo é minha faculdade. Tornei-me enfim universitária. Estou feliz com esta nova etapa, são as coisas práticas da vida, é Deus colocando suas mãos para realizações dos objetivos, as metas. Eu sempre digo "Não gosto de São Paulo, mas... Sinceramente, acho que estou começando a acostumar!"

Humn...


Só mais uma coisa... Luuu (L) deste ano não passa, vou te dar um AQUELE abraço minha amiga, ouvinte, "minha segunda mãe"! a.v.



PS: A quem acompanha a leitura do conto Lealdade em Jogo... Desculpe pelas demoras nas postagens, sem net em casa (Bi@, Fefe, Nanda, Chica, Le).